quinta-feira, 30 de julho de 2009

Bomm dia!! Malass...

Mais um dia de luta..
To seguindo forte.. nao estou caindo em tentaçao rsrs.. minha mae ontem comprou um pote de sorvete.. e eu amo sorvete de morango.. mas resisiti.. comi uma colherinha.. so pra matar a vontade e nao ficar neurotica e cair de boca depois..
fui 10.. resisti legal.. em vez de tomar sorvete.. comi um copinho de gelatina.. ajuda e muito.. passa a vontade do doce.. e nao tem calorias rsrs.. o melhor ne..
So quero ver sabado.. festa julina no sitio.. vou resistir a tudo rsrs.. logico q uma provadinha vou dar.. mas o minimo possivel..
Hj antes de postar, andei passeando por alguns blogs, e pedindo autorizaçao pra seguir... estes blogs de emagrecimento das meninas so ajudam e muito.. servem de incentivo pra gente..
uma dando força pra outra..
boa quinta feira pra todo mundo..
Beijos de montao!!!

O perigo da viagem mora nas malas.
Elas podem nos impedir de apreciar a beleza que nos espera.
Experimento na carne a verdade das palavras, mas não aprendo.
Minhas malas são sempre superiores às minhas necessidades.
É por isso que minhas partidas e chegadas são mais penosas do que deveriam.
Ando pensando sobre as malas que levamos...Elas são expressões dos nossos medos.
Elas representam nossas inseguranças. .
Olho para o viajante com suas imensas bagagens e fico curioso para saber o que há dentro das estruturas etiquetadas.
Tudo o que ele leva está diretamente ligado ao medo de necessitar.
Roupas diversas; de frio, de calor – o clima pode mudar a qualquer momento!
– remédios, segredos, livros, chinelos, guarda chuva – e se chover?
– cremes, sabonetes, ferro elétrico – isso mesmo!
– Microondas?
– Comunique-me, por favor, se alguém já ousou levar.
O fato é que elas representam nossas inseguranças.
Digo por mim. Sempre que saio de casa levo comigo a pretensão de deslocar o meu mundo. Tenho medo do que vou enfrentar..
Quero fazer caber no pequeno espaço a totalidade dos meus significados.
As justificativas são racionais.
Correspondem às regras do bom senso, preocupações naturais para quem não gosta de viver privações.
Nós nos justificamos. Posso precisar disso, posso precisar daquilo...
Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas.
Excedem aos tamanhos permitidos.
Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado?
As perguntas são muitas... E se eu tiver vontade de ouvir aquela música?
E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez?
Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para minha partida e vou.
Vez em quando me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu pra nada.
É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências.
E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos.
É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence.
E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir.
Bom mesmo é poder voltar!”
Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos.
A distância nos permite mensurar os espaços deixados.
Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos,
o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo.
Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território.
É consequência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.
É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.
Vida e viagens seguem as mesmas regras.
Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver.
Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias....
Hospitais, asilos, internatos.. .
Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.
Andar na direção do outro é também fazer uma viagem.
Mas não leve muita coisa.
Não tenha medo das ausências que sentirá.
Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu.
Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro.
Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve.
Fabio de Melo

3 comentários:

  1. OIE! OBRIGADA PELA PASSAGEM PELO MEU CANTINHO! É MUITO IMPORTANTE MESMO A GENTE DAR FORÇAS UMAS ÀS OUTRAS NÈ? VOLTE SEMPRE!

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  2. Oi Fabiane,
    Parabéns por estar conseguindo se manter firme diante das "tentações"!!! Pra dar certo e a gente não desanimar, não devemos nos privar de comer as coisas que gostamos, mas assim como vc fez, comer um pouco só pra matar a vontade.
    Segue firme, foco no objetivo de emagrecer que vai dar tudo certo. E conta comigo tá?
    Brigada pelo carinho q deixou no meu blog, é muito importante este apoio que damos umas as outras.
    bjinhos

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  3. Oi Fabiane tudo bem? Vim conhecer seu cantinho, vc escreve muito bem parabéns?

    Muita força e garra ai, vamos que vamos que chegamos lá!

    Bjocas e um ótimo dia

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Oba!! Adoro qdo vc vem me visitar!!